Ciúme romântico X Ciúme Patológico

Ciúme romântico X Ciúme Patológico: Você consegue diferenciar um do outro? 

O ciúme é um dos sentimentos mais presentes nos relacionamentos, sejam eles héteros, sejam homo afetivos.

Há quem entenda que não há amor, se não houver ciúme.

Se, por um lado, essa forma de enxergar o relacionar-se é tido como algo esperado, por outro, é gerador de angústia para o parceiro(a), quando esse ciúme extrapola os limites do sensato e saudável.

Daí a importância de, tanto quem sente, quanto quem está sendo alvo do sentimento, perceba que esse limite está sendo ultrapassado.

Quando falamos em ciúme romântico, presente em praticamente todas as relações, vemos muito mais, comportamentos de zelo e cuidado, do que tentativas de invasão e controle.

Já quando o assunto é ciúme patológico, há o empenho em monitorar o outro, chegando ao ponto de tentar saber, se é possível, até no que ele está pensando.

Em tempos de redes sociais, celulares e outras formas de comunicação, para esse ciumento, representam desafios a serem vencidos, com a intenção de se apoderar da vida do outro, vasculhando, raqueando senhas, tentando de todas as formas descobrir com quem, quando e onde o parceiro(a) está, mesmo que seja virtualmente.

Não nos enganemos, pois não só a pessoa alvo do ciúme sofre com isso, uma vez que o ciumento “precisa” estar em guarda o tempo todo, por entender que a qualquer momento, será traído ou deixará de ser o centro das atenções na vida desse pretenso traidor.

Esse comportamento pode ser gerado por uma baixa autoestima e, daí, surge a necessidade de controlar, invadir e manipular o outro, para se sentir minimamente seguro e confiante.

Sejam quais forem as razões que levam o ciumento e a pessoa que é alvo desse ciúme (uma vez que ela também tem participação nessa relação adoecida), a entrar e manter esse relacionamento, o mais importante é sentir quando é a hora de fazer algo a respeito, para quebrar esse círculo vicioso e transformar algo doloroso, em uma relação saudável e prazerosa.

Texto de Mônica Martinez
Psicóloga
CRP 06/123494

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